quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Não é a Geni!




Particularmente, entre essas bandas pop/rock/wtf de meninos que estão na moda, Restart é a opção quando não há mais opções. Entende? Então, esse post não é para defender um ídolo. É para falar de um ser humano, um moleque que estava trabalhando e foi vítima da total falta de senso.

Quem é a pessoa que sai de casa para ver o show de uma banda da qual não gosta, a fim de jogar uma pedra na cabeça de quem estiver no palco? Alguém com pouco QI, falta do que fazer, um boçalzinho que deve estar se gabando para os amiguinhos, por aí, que deu uma pedrada no Pe Lanza. Queria ver essa graça de ser humano colocar a carinha na mídia, assumindo o que fez e por que fez. Mas a coragem vai até a página 3. Não é mesmo?

A receita é simples: não gosta da banda? Não vá ao show. Vou ser mala e me usar como exemplo prático de vida! Quantas vezes, meus amigos tentaram me arrastar para conferir atrações que, ao meu ver, não eram boas? Preferi ficar em casa, na internet e passando atestado de "não tive a boa de hoje". Trabalhando já pedi para trocar de setor, ponto de venda e já evitei fazer eventos nos quais encontraria gente famosa com quem meu santo não bate. Pior: quantas vezes, eu topei de cara com políticos cujas falcatruas são públicas, entretanto, mantive a calma e a educação? Muita gente faz igual. Bem melhor do que perder tempo e quem sabe dinheiro, com o que não nos faz bem.

A música do Restart pode não ser considerada das melhores, mas ao menos, os meninos têm coragem de expor o trabalho deles. Bom ou ruim, é o que os faz feliz, gera público, e isso não é crime algum. Tenso é subir em um palco, de boa, e ficar à mercê de gente covarde, que não encontrou coisa melhor para fazer naquele dia.


Foto: Reprodução

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vamos falar de 2011?

O ano de 2011 foi bem sabático para mim. Saí de uma crise causada pela minha retirada mais que acertada da crônica esportiva, e entrei em uma das melhores experiências da minha vida: o teatro. Isso foi só o começo.


Aprendi a conhecer as pessoas a fundo e não apenas julgar pela capa. Eu vivi intensamente de acordo com meu ritmo. Usei a paciência, e descobri que é possível fazê-la render. Muitas vezes, fingi não ouvir. Não por me fazer de boba, e sim, por dar importância ao que é mais relevante, evitando grandes confusões. E ganhei muito! Ganhei gente bacana na minha vida.

Apaguei alguns traços negativos, me reinventei, me desafiei. Não foi fácil! Trabalhei durante a madrugada como garçonete do St. John's, e fui virada fazer promoção em pleno domingão de sol. Tomei coragem para dizer coisas que pensava, outras, eu só deixei de lado porque a pessoa não merecia ouvir [fosse coisa boa ou ruim; simplesmente não merecia ouvir aquilo]. Passei horas em pé, trabalhando - inclusive, algumas dessas vezes, com o dedinho do pé enfaixado, morrendo de dor, porém, cumprindo minha responsabilidade profissional. Fiz exercícios de teatro com os joelhos latejando de dor. Cobrei os meus direitos e me valorizei como profissional.

Com o elenco de Virtual, após uma das apresentações.

Comecei 2011 ruiva, look que mantinha desde 2008. Então, em agosto, pintou um trabalho maravilhoso, e topei ter cabelo rosé. Depois, fiquei quase loira. Agora, estou fechando o ano MORENA. Back to brown! O povo de eventos enlouqueceu, pois não sabia em qual casting me classificar, hauaha!

Fui ao show da banda que me abriu as portas para a boa música. Me permiti sair mais. Estudei mais. Fui à exposições. Fui ao cinema várias vezes - sozinha, e não vejo problema algum nisso, pois realizei minha vontade -, ao teatro. Me dei jantares, almoços. Andei de moto [morrendo de medo, huahauaha!], e agora até considero usar eese meio de transporte com mais frequente.


Itallian Hair Show - eu sou a última, grande, aqui no canto.

Foi o ano em que criei gosto por respeitar meu corpo, comendo o que é saudável, e com isso, fazendo o melhor por mim. Ano em que eu acordei às 6h da manhã para correr, às vezes na chuva. E vi que um tênis apropriado é realmente necessário [com saúde não existe "jeitinho"].

E finalmente compreendi que quando se quer abraçar o mundo com braços e pernas, as coisas não saem como queremos. O sucesso é fruto de esforço, concentração, e obviamente de disciplina. Tudo tem seu tempo e Deus [ou o destino, ou no que você acreditar] saberá a hora certa das realizações e o porquê.

Tive a oportunidade de me trocar no vestiário do Coringão.
Até parece que deixaria passar em branco, né?

Ainda fechei vendo meu time sendo Pentacampeão! Um presentão para mim, que larguei 98% da prática de assistir futebol, e no entanto, meu coração alvinegro sempre bateu ali, no meu peito. Vi meu time espanhol ser campeão do mundo.

Estou orgulhosa de mim. Aprendi tanto! Cresci tanto! Me livrei de tanta tranqueira [coisas e pessoas]... 2011 foi um presente!!! Mas ainda não é o suficiente. Que venha 2012! Porque eu estou borbulhando.


E vocês? Qual é o balanço do ano que está acabando? Valeu a pena?

Fotos: Arquivo pessoal/Reprodução

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A vida é curta; a vida é sua



Essa é a sua VIDA. Faça o que ama, e faça com frequência. Se você não gosta de alguma coisa, mude-a. SE VOCÊ NÃO GOSTA DO SEU TRABALHO, LARGUE-O. Se você não tem tempo o suficiente, pare de ver TV. Se você estiver procurando pelo amor da sua vida, PARE; Eles procurarão por você QUANDO COMEÇAR A FAZER AS COISAS DAS QUAIS GOSTA. Pare de fazer análise, todas as emoções são lindas. A VIDA É SIMPLES. Quando estiver comendo, aprecie CADA MORDIDA. Abra sua mente, braços e coração para novas coisas e pessoas. Nós estamos unidos por nossas diferenças. Pergunte à próxima pessoa que você ver, qual é sua paixão, e compartilhe seu sonho inspiracional com ela. VIAJE FREQUENTEMENTE; se perdendo, você se encontrará. Algumas oportunidades vêm apenas uma vez - agarre-as. A vida é as pessoas que você conhece e o que você constrói com elas. Então saia, e comece a criar. A VIDA É CURTA. Viva seu sonho. E VISTA SUA PAIXÃO.

 The Holstee Manifesto - 2009

domingo, 11 de dezembro de 2011

Teatro, vitórias, fofuras e mais assuntos pendentes

Desapareci, mas cá estou outra vez!

Os dias que se passaram foram loucos, intensos. Trabalhei muito, estudei horrores e vivi a emoção passo-a-passo até a apresentação de ambas as peças teatrais em que atuaria. Meus projetinhos pessoais foram ficando de lado. Senão, não faria nada direito.

A prima peça foi Virtual, que apresentei com minha turma do ETA. Houve apresentação no dia 06 e haverá outra nesta terça 13 [também conhecida como HOJE], no Teatro do ETA, Bela Vista. Preços promocionais e 25% de desconto com antecedência.

Virtual fala sobre quem realmente somos na vida real, e o que passamos através da internet. Que estamos cada vez mais superficiais a ponto de nem sabermos conviver em sociedade. É engraçado, dramático, e reflexivo, modéstia à parte. De nossa própria autoria.

Nela, interpreto dois papeis: a de uma lésbica que se passa por homem para conquistar uma garota, e de uma caça-gringo que cai numa cilada, e compartilha a "novidade"  com seu perfil fake do Orkut. Fora outras histórias maravilhosas!

Minnie compartilha para Sininho e Branca de Neve, que encontrou o gringo dos seus sonhos

Quem quiser mais informações, é só se jogar na página do Facebook: http://www.facebook.com/pages/Virtual/132699460168919. Ainda tenho alguns ingressos.

A segunda, foi Aquele Que Diz Sim, Aquele Que Diz Não, de Bertold Brecht. Fui uma das estudantes do grupo daquele que diz não. Foi um desafio e tanto. Enfrentamos "desmanches" no grupo, de última hora. Mas a professora nos deu uma mão, uma chance de nos recuperarmos, trabalharmos em nosso ritmo, de acordo com as dificuldades. Apresentamos dia 07, no Teatro do SESI Santo André [sim, eu viajava para estudar, hauahauha].

Galera do NAC SESI: a única foto que prestou! JURO!


Chorei em vários ensaios, de ambas as peças. Por vários motivos, aliás. Aprendi a trabalhar em grupo, desafiei o comodismo. Recebi muito apoio de gente que eu menos esperava. E o mais bacana foi que em um curso, aprendi sobre Brecht, e no outro, Constantin Stanislavski, dramaturgos essenciais para a história do teatro, e de vertentes distintas.

Um putz obrigada para as professoras Carolina Angrisani e Ana Célia Padovan! Vocês me ajudaram encontrar dentro de mim o que eu nem imaginava ter. Cada uma, com seu jeitinho! Fora a galera de ambas as turmas. Deus não poderia ter sido mais generoso!

Mudando de assunto, fiz um We Heart It profile. Ele é tipo um "TÂMBELER =D" de coisas fofas! Antes, ele era de inspirações para a Leopard Box, minha marca de acessórios para cabelo, agora é pessoal. Dá uma olhadinha, se inscreva e compartilhe suas fofuras. Tipo, os cupcakes e mini-cupcakes que fiz para o aniversário da minha mãe.

http://weheartit.com/andreiademoura

Mudando outra vez, o curta Danação foi exibido na sexta passada. Nem pude ir à sessão e ver como ficou. Nele, interpretei um zumbi. Foi uma experiência super interessante. Aprendi muito dentro do set. Conheci gente sábia e humilde. Uma honra!

Fotos: Arquivo pessoal/Edrigo Fox

sábado, 5 de novembro de 2011

Hanson, aí vou eu!

A maioria dos adolescentes já teve aquele ídolo pelo qual fez loucuras, macaquices, pagou micos, e no meu caso, o Hanson foi a razão do meu freak out da época. O tempo passou, e eu finalmente, 11 anos depois, poderei ir a um show dos loirudos. Domingo, hoje mais conhecido como amanhã, mesmo com o resfriado que me deu um nocaute esta semana!

Hanson, quando eu NEM era fã ainda: Isaac, Taylor e Zac
 Antes da internet ser o que é hoje, as fãs trocavam fotos de revistas, posteres repetidos e materiais da banda X por materiais da banda Y, com fãs da banda X. Fiz muito disso. As meninas do colégio eram em maioria pagodeiras, então, sempre que tinha coisa dos Travessos, Exaltassamba, e até do KLB, que eu levava para trocar por recortes do Hanson, revistas. Minha pasta de coisas do Hanson era bem humilde, e não tinha nada importado.

Hanson, atualmente


Não colecionei singles e mais singles estilo special edition 5 times platinun, edicão exclusiva do Japão, yadayadayada. No entanto, ficava grudada na Jovem Pan [enquanto o Hanson valia muita$ coi$a$ para ele$] e outras rádios, votava em todos esses programas de disputa de clipe, música. Eu amava demais tudo aquilo.

Acho que muita coisa positiva ficou, apesar da loucura não ser mais a mesma. Por causa deles, eu aprendi a gostar de música boa, me interessei pela língua inglesa, e vi que idade não era motivo para descrédito. A fase em que eles ficaram sem gravadora foi tensa e ensinou aos fãs que não se deve deixar ideias e princípios de lado, apenas por ser imposto por alguém que tem mais poder. Foi muito importante para quando apresentei meus projetos como jornalista independente, um espelho, uma inspiração.

Isaac, Zac e Taylor
Porém, não espere que eu vá ficar no meio da galera, lá na pista, sendo amassada, pisoteada e vítima dos cotovelos kamikaze à solta pelo Citibank Hall... Estou velha pra isso, hauahaua!

Quero rock'n'roll, blues, mas com sombra e água fresca [e esperando muito que no setlist tenha Hey e Lost Without Each Other]! Vou ficar no fundão, tomando meus bons drinks, e batendo cabelo. E sonhando com o dia em que dirigirei um clipe deles! *--*

Sonhar não paga imposto, bebê!

Hey - minha preferida atualmente

Eu brinco, que daqui uns 30 anos, todas as fansons [fãs de Hanson] serão levadas pelos filhos aos shows do Hanson, ficaremos sentadas, e todas receberemos rosas vermelhas, como acontece hoje com as nossas mães, fãs do Roberto Carlos, huahuahauha! Muita fanson já tem filho, assim como os próprios Hanson [vamos às contas: Taylor é pai de três meninos e uma menina, Isaac, de dois meninos e Zac, de um casalzinho = oito babies Hanson. Veja "infográfico do G1" de filhos vs. sucessos, hauahuahaua]. Crescemos todos juntos, embora não no mesmo lugar físico, porém ligados em um lance só: a música.

E tudo, porque na primeira visita deles, em 2000, eu estava assistindo ao Domingo Legal e paguei um pau para a música também achei o Zac um gato. Ou seja: uma tour conquista novos fãs, sim!

The music lives \mm/

Quem é ou foi o seu ídolo na adolescência?


Update

Meninas, foi incrível! Parece que o show foi preparado por Deus de tão bom, tranquilo! Rodei pela pista, depois achei um cantinho com espaço para pular, bater cabelo sossegada. Ao lado esquerdo do palco, com visão perfeita, sem cabeça na frente.

Não tirei muitas fotos, e poucas ficaram boas. Foi porque decidi curtir o som e desencanar de foto. Se eu encontrar alguma "mais ou menos", vou postar por aqui ou no Twitpic.


Fotos: Reprodução/Divulgação
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